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quarta-feira, setembro 06, 2006
29 de Agosto de 2006 / Número 3
Podíamos fazer a nossa entrevista com perguntas e respostas vulgares, mas a nossa entrevistada não é uma pessoa qualquer, então inventámos um joguinho: adivinhem quem é!
1- flexível
2- dinâmica
3- teimosa
4- curiosa por coisas novas
5- constante
Gosta dos gatos e detesta a cebola crua, então façam atenção se querem convidá-la para jantar!
Escolheu o Presente como tempo preferido, mas como todos os portugueses tem um sentimento de saudade pelo tempo em que estudou na universidade . . . talvez porque ali encontrou o primeiro amor?
Se queriam fazê-la ficar bêbeda podem oferecer-lhe jeropiga!
E não… quem é?
Então se não adivinharam damo-vos a solução: é Rita Carrilho!
Behnaz Farahatı
Natascıa Nıcolettı
Neste mês tivemos a oportunidade de provar muitos tipos de comidas das diferentes regiões do mundo. É certo que entre os estudantes as comidas mais habituais são a massa, o arroz e as saladas por ser as mais baratas e rápidas; ainda que às vezes também cozinhamos pratos com maior elaboração, como fez ontem Behnaz.
UM JANTAR (Ou ALMOÇO) IRANIANO:
O iogurte de cor-de-rosa:
Para prepararem este molho corado partam a beterraba em pequenos cubos e depois juntem-na com o iogurte natural. Metam-no no frigorífico e deixem-no repousar uma hora, ou até acabarem a preparação do jantar.
O arroz branco:
É preciso usarem o arroz "basmati". Cozinhem-no como a massa ao começo: com muita água, uma pitada de sal e umas gotas de azeite. Retirem a água quando o arroz fique "al dente". Ponham no fundo da panela uma fina camada de batatas cortadas em lâminas e em cima destas o arroz seco. Para terminarem, fechem a panela com a tampa e não a abram até 10-15 minutos depois, quando o arroz e as batatas fiquem prontos.
(Precisa-se muita experiência e bom olho para fazerem bem este prato).
O frango com beringela:
Fritem numa frigideira as beringelas cortadas em quatro ou seis pedaços cada uma. Cortem cebolas em rodelas e piquem alho, refoguem-nos lentamente em azeite numa panela e juntem o frango em pedaços quando fique quase pronto. Deitem concentrado de tomate água, sal e pimenta moída a gosto.
No fim acrescentem as beringelas que vão absorver a água. Deitem um pouco de sumo de limão e em 5 minutos, depois mexam tudo, a comida vai estar pronta!
Podem servir como prato combinado.
(Não pus as quantidades e também não os tempos, porque a Behnaz e experimentadíssima e não os conhece com certeza, ela calcula-os a olho).
UMA SOBREMESA ITALIANA:
O bolo de Tiramisú:
Separem as claras de dois ovos e batam-nas. Preparem café. Batam numa tigela a gema dos ovos com duas colheradas de açúcar e juntem na mistura um frasquinho de queijo mascarpone e as claras. Mexam tudo.
Deixem arrefecer o bolo no frigorífico cerca de meia hora.
Alba Nieto
Era uma vez um grande crocodilo. Ele estava a viajar com algumas crianças às costas.
Um dia, estavam com muita fome e o crocodilo foi buscar comida com elas às costas. Eles procuraram tanto tempo que o crocodilo ficou exausto e morreu. O seu corpo tornou-se tão duro como uma pedra e formou a ilha de Timor. Neste local, a terra era muito fértil e as crianças, como tinham meios de subsistência, povoaram a terra e deram origem ao povo timorense.
Jil Devaux
O Peddy-Paper
Na sexta-feira passada, tivemos uma actividade que se chama “ Peddy Paper”. Começou às 14h30 na reitoria da Universidade. Para começar, uma pessoa de cada equipa devia encontrar uma caixa de plástico (o Guillermo fez esta prova). Isso determinava a ordem de saída das equipas. A nossa equipa chamava-se “Ecas” e era composta pela Sonia, pelo Riccardo, pelo Francesco, pelo Guillermo, pelo Ali e por mim.
Noëlle Cascais
A taxa de desemprego em Portugal foi de 7,3 no segundo trimestre de 2006. A taxa de desemprego dos homens foi de 6,4% e das mulheres de 8,3%. Quanto aos jovens (15-24 anos) a taxa de desemprego deles foi de 14,8%. É indubitável que a formação das pessoas ajuda-as a procurarem trabalho. A formação pode ter lugar nas universidades ou nas escolas de ensino de formação profissional.
Fizemos uma entrevista a um estudante da Universidade da Beira Interior para conhecer um pouco mais a realidade dos jovens portugueses. O seu nome está alterado por motivos de confidencialidade, mas vamos chamá-lo de Pablo.
Guilhermo Perez- Bustamante
Entrevista a Helena Correia
Nesta semana a Rita levou-nos ao museu de lanifícios para ver uma exposição fotográfica que se chama “12 vues”. Todos os artistas tiveram que contar a visão do mundo deles em só 12 fotografias. Nós ficámos muito interessados pela exposição e então decidimos de entrevistar alguém que trabalha no museu.
1 - Qual é o seu nome?
Helena Correia.
2 - Qual é a sua função neste museu?
Responsável pelo centro de documentação / arquivo histórico do museu de Lanifícios.
3 - O que foi o edifício antes de ser um museu?
Foi um edifício onde funcionaram desde o século XIX até à primeira metade do século XX várias empresas de lanifícios.
4 – Quando é que o museu foi recuperado?
A recuperação arquitectónica foi entre 2000 e 2003, com financiamento da Universidade da Beira interior (25%) e com a ajuda FEDER (75%) através do programa AIBT (Acção Integrada de Base Territorial). O FEDER é um Fundo Europeu de Desenvolvimento regional.
4 - Qual é a entidade que tutela o museu?
A Universidade da Beira Interior.
5 - Que serviços o museu vai disponibilizar?
Agora este edifício está em fase de musealização. Vai ter uma área para exposições temporárias, que já está a funcionar, uma área para exposição permanente, um centro de documentação / arquivo histórico, uma reserva e uma cafetaria.
6 - Qual vai ser a temática do novo museu?
O museu vai abordar a industrialização dos lanifícios que compreende o período entre o séc. XIX e o séc. XX. Prevê-se que esteja concluído nos finais de 2008.
7 - O museu vai ter novos acessos?
A câmara municipal da Covilhã está a fazer uma nova estrada que vai partir da rua Marques D’Ávila e Bolama até a “6a fase” da UBI. O museu já tem um parque de estacionamento próprio para alojar os visitantes mas a Câmara Municipal da Covilhã está a fazer um parque de estacionamento no sítio do Biribau que fica a sul do museu.
8 – Quantas exposições temporárias tem o museu anualmente?
Entre quatro e cinco.
9 – Quem é que escolhe as exposições?
Para comemorar o dia 30 de Abril, dia da UBI, o museu organiza entre duas ou quatro exposições temporárias a realizar nos dois núcleos museológicos que decorrem entre Abril e Junho. Nos meses restantes o museu cede os espaços a diversas entidades ou pessoas que organizam a exposição e o museu procede à montagem e à sua divulgação.
Francesco Gallio
Riccardo Tognaccini
Kaja Sobol
Eilc 2006
Este foi um curso muito intensivo, não só no que diz respeito às aulas como também às actividades e aventuras vividas no mês de Agosto.
O Javier, infelizmente não pôde ficar até ao fim, trabalhou bastante e corrigia-se constantemente.
O Francesco, muito trabalhador começou a fazer perguntas logo no primeiro dia.
O Guillermo tinha muita vontade de falar português e andava sempre com a folha de verbos.
A Noëlle muito dedicada, aprendeu muito e ajudou muitos colegas.
O Riccardo, ou melhor, o Pablo revelou-se um escritor com excelente sentido de humor.
A Daria foi descrita como a mais silenciosa da turma mas fala e compreende muito bem português.
A Behnaz, na companhia do seu fiel dicionário, estava sempre com atenção e em pouco tempo começou a falar muito bem.
O Valério, um rapaz com um coração do tamanho do mundo, sorria cada vez que falava correctamente.
O Josep Maria, “o monstro da competição”, trabalhou em equipa e em pouco tempo começou a falar e a compreender.
O Daniele, que nunca trouxe o bolo de chocolate, começou a falar correctamente português em pouco tempo.
A Chiara, que no início não compreendia porque é que estava numa turma de nível II, começou a falar e a compreender português na segunda semana.
O Luca, muito divertido, melhorou bastante, fala e compreende português com facilidade.
A Jessica foi sempre muito cuidadosa e sensível. É pena falar tão baixinho porque tem uma pronúncia fantástica.
A Natascia, sempre bem disposta, no início misturava o português com o italiano e o espanhol e cada vez que errava ria-se muito. Agora já fala muito bem.
As outras turmas também estavam muito motivadas e trabalharam muito.
Estes 43 aventureiros sobreviveram a um curso intensivo, recheado de aulas, actividades e festas, e conquistaram o sucesso. Parabéns a todos. Obrigada!
Ana Rita Carrilho
Obrigado
Este mês foi muito particular, cheio de emoções e de experiências. Conhecemos novas realidades, às vezes completamente opostas, mas sempre fascinantes. Encontrámos a fraternidade, a solidariedade e a amizade.
Para dizê-lo, pensámos dedicar-vos esta canção dum grupo folk italiano, os "Modena City Ramblers" (sentíamo-nos em dívida por todas as canções portuguesas que ouvimos). Escolhemo-la porque canta sobre um até logo e não um adeus.
Luca Farinetti
Daniele Gabardi
La strada (Modena City Ramblers)
Di tutti i poeti e i pazzi che abbiamo incontrato per strada ho tenuto una faccia o un nome una lacrima o qualche risata abbiamo bevuto a Galway fatto tardi nei bar di Lisbona riscoperto le storie d'Italia sulle note di qualche canzone. Abbiamo girato insieme e ascoltato le voci dei matti incontrato la gente più strana e imbarcato compagni di viaggio qualcuno è rimasto qualcuno è andato e non s'è più sentito un giorno anche tu hai deciso un abbraccio e poi sei partito. Buon viaggio hermano querido e buon cammino ovunque tu vada forse un giorno potremo incontrarci di nuovo lungo la strada. Di tutti i paesi e le piazze dove abbiamo fermato il furgone abbiamo perso un minuto ad ascoltare un partigiano o qualche ubriacone le strane storie dei vecchi al bar e dei bambini col tè del deserto sono state lezioni di vita che ho imparato e ancora conservo. Buon viaggio... Non sto piangendo sui tempi andati o sul passato e le solite storie perché è stupido fare casino su un ricordo o su qualche canzone non voltarti ti prego nessun rimpianto per quello che è stato che le stelle ti guidino sempre e la strada ti porti lontano Buon viaggio...
A rua (Modena City Ramblers)
De todos os poetas e os loucos
que encontrámos na rua
tive uma cara ou um nome
uma lágrima ou alguma gargalhada
bebemos à Galway
fizemos tarde no café de Lisboa
descobrimos a história da Itália
sobre as notas da alguma canção.
girámos juntos
e ouvimos as vozes dos malucos
encontrámos a gente mais estranha
e embarcámos companheiros de viagem
alguém ficou
alguém foi e não é mais sentido
um dia também tu decidiste
um abraço e depois partiste.
Boa viagem irmão querido
e bom caminho em qualquer lugar tu vais
talvez um dia vamos poder encontrar-nos
de novo ao longo da rua.
De todas as aldeias e os rossios
onde parámos a furgoneta
perdemos um minuto a ouvir
um partidário ou algum borracho
as estranhas histórias dos velhos no café
e dos meninos com o chá do deserto
foram lições de vida
que aprendi e ainda conservo.
Boa viagem...
Não estou a chorar pelos tempos passados
ou pelo passado e as habituais histórias
porque é estúpido fazer drama
sobre uma lembrança ou sobre alguma canção
não voltes peço-te
nenhuma saudade por aquilo que foi
que as estrelas te conduzam sempre
e a rua te traga distante.
Boa viagem...
A esgrima faz parte das artes marciais medievais europeias. Antigamente, todos os homens tinham uma espada, porque lhes era útil para guardar o gado, para atravessar um rio ou afastar um bandido. Mas também para resolver uma discussão sem mais palavras.
Jessica Smith
A Cozinha Portuguesa
Para os amantes da boa cozinha, aqui estão alguns pratos portugueses.
· Começamos pela sopa:
§ Caldo verde: sopa com batatas, grelos e um pouco de chouriço.
· Continuamos com o prato principal:
§ Arroz de marisco: arroz com frutos do mar;
§ Bacalhau: Algumas pessoas dizem que há 365 maneiras de cozinhar este peixe. Podemos comer pastéis de bacalhau – pequenos croquetes –, bacalhau cozido, assado, grelhado na brasa, À Brás – bacalhau, cebola, batatas, ovos – ou À Gomes de Sá – bacalhau, batatas, cebola, ovos, azeitonas, azeite, leite e leva-se ao forno a alourar;
§ Frango na pólvora – pequeno frango cozido com alho, fiambre, tomate, manteiga, vinho do Porto, vinho branco, especiarias, mostarda e aguardente;
§ Feijoada à transmontana – feijão branco cozido com várias partes do porco, especiarias e salsichas.
· Alguns queijos:
§ Queijo da Serra – queijo de ovelha fabricado na Serra da Estrela;
§ Queijo de Serpa – conservado em azeite. O de Castelo Branco é o mais picante;
§ Queijo de Azeitão – Queijo amanteigado.
· Para acabar, alguns bolos:
§ Papos-de-anjo, de Trás-os-Montes – fruta, gemas de ovo, açúcar e canela;
§ Barriga de Freira – açúcar, manteiga e muitas gemas de ovo;
§ Toucinho-do-céu – açúcar, ovos, manteiga, compota, farinha e amêndoa;
E, evidentemente, há muitas outras especialidades para descobrir.
Őmer e Renan
Uma receita saborosíssima…
“COMO COZINHAVAM UM PORCO NA ANTIGUIDADE”
Uma sugestão: começa com tempo a cozinhá-lo
Você precisa de:
- um bastão longo e sólido
- madeira seca
- sal grosso
- um litro do azeite
- um ramo do alecrim
- palitos de fósforo
- um lugar seguro onde pode fazer fogo
- uma maçã
e de certo usa, preferencialmente, um porco grosso e gordo
Quando apanha o porco, tem de matá-lo com uma faca acerba na garganta.
Deixe o sangue fluir. Depois tire os órgãos e incendeie os pêlos. Unte-o com azeite e junte sal grosso.
Ao mesmo tempo, acenda o fogo.
Ponha uma maçã brilhante na boca do porco e ate-a com uma corda.
Depois enfie o bastão no rabo dele através do interno de modo que o bastão sai pela boca.
Ponha o bastão em cima do fogo e vire regularmente por mais ou menos quatro horas.
É aconselhável servi-lo com um ramo do alecrim e acompanhado com vinho tinto maduro.
BOM APETITE!
Daria e Leen
terça-feira, setembro 05, 2006
24 de Agosto de 2006 / Número 2
O Continente e o Lidl são supermercados na Covilhã. Se podem andar mais para baixo da residência, depois do hotel, as escadas são à esquerda da rua. Descem as escadas, encontram o Continente. Depois do hotel, seguem a rua, encontram o Lidl. É à direita da rua.
O Continente é o supermercado maior na Covilhã. É dentro do Serra Shopping. O Lidl é o outro supermercado mas fica sozinho. O Continente tem muitas marcas e também tem produtos dele. O Lidl não é tão grande como o Continente mas tambem tem produtos dele. O Lidl é mais barato do que o Continente, mas os produtos são limitados.
No Continente podem gastar mais tempo porque tem muitas partes como o departamento de livros e o departamento de electrónica mas o Lidl tem somente o alimentar. O Continente tem muitas prateleiras mas o Lidl tem somente a caixa. O Continente é mais avançado do que o Lidl. A atmosfera do Continente é mais fresca do que o Lidl. Preferimos o Continente, que é melhor do que o Lidl porque os todos dias vamos lá fazer as compras.
Se vão ao Lidl, não se esqueçam de sacos plásticos porque eles não dão sacos plásticos, eles vendem sacos plásticos.
Burak Meta
Ali Emre Sözer
O vinho do Porto é uma bebida com uma percentagem elevada de álcool e é composto por vinho e aguardente. Este produto contém grande parte do açúcar da uva, o fruto que está na base do vinho e que é apanhado em Setembro. Existem cinco qualidades de vinho do Porto, que têm o nome de Tawny, Ruby, White, Vintage e Late bottled vintage. O amadurecimento demora de três a quarenta anos.
No Domingo passado fizemos o nosso landmark (a língua portuguesa tem muitas palavras do inglês e do francês).
Guilhermo Perez- Bustamante

No segundo dia do acampamento, à tarde, tivemos de ir ver uma obra de arte moderna e logo num meio de transporte muito especial… o tractor!
Riccardo Tognaccini “Pablo”
Este artigo começa com uma pergunta que surgiu durante a visão de algumas curtas-metragens que nós vimos no CENTA (Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas). Algumas premissas: fomos ao CENTA de Sábado até Domingo à tarde.
Natascia Nicoletti
Há um jardim onde nós vamos sempre para passar o tempo na Covilhã: no jardim. Lá há um parque de crianças,um bar,um charco e muitas árvores...
O bar tem uma vista muito bonita da covilha. Podem beber cerveja, galão, ice-tea, chá e bica e comer gelados e batatas fritas também...
Enquanto os pais ficam no bar,as crianças deles gostam do parque de crianças que é à direita do bar.
Além disso, há um charco atrás do parque de criança. Há uma ponte em cima do charco e muitos candeeiros que fazem as noites muito bonitas.
Esse jardim é o lugar ideal para descansar, com a vista maravilhosa.
Normalmente, preferimos beber galão que e grande e delicioso enquanto estamos a fazer o trabalho para casa.
Às segundas-feiras, o rapaz brasileiro, chama-se Marco toca o violão e canta muito bem.
Gostamos de passar o tempo e ouvir a música lá.
Tugba Kaplan
Nagıhan Tan
Mıne Durmaz
Aybars Yucesoy
Quando cheguei não acreditava que um lugar muito bucólico escondia, na verdade, um fermento artístico tão interessante. Um fermento artístico que me fez parar para considerar a importância de se exprimir, comunicar e criar.
Luca Farinetti
No último fim-de-semana, nós fomos acampar para Vila Velha de Ródão, numa quinta. Neste local, há uma organização, denominada de CENTA (Centro de Estudos de Novas Tendências Artísticas), que acolhe e sustenta diversos artistas. Eles trabalham nas mais diversas áreas da arte contemporânea, tais como a pintura, a escultura, o teatro e o cinema.
Aquele fim-de-semana permitiu-nos compreender o modo como se pratica a Arte em Portugal.
Renan e Őmer
O Sporting Clube da Covilhã é um lugar fantástico onde alguns estudantes gostam de ir para jogar bilhar. É um salão de jogos!
Daniele Gabardi
Existem muito cães sem casa em Portugal, e a Covilhã, como faz parte deste pais, não foge à regra. Eles vivem na rua, comem o nosso lixo para sobreviver. Por isso, eles ficam frequentemente doentes e com um olhar triste e fraco. Mas há as pessoas que dão alimentos a estes animais.
Como podes ajudar?
• Adoptar um animal. Atenção! A adopção deve ser uma atitude consciente e não uma decisão tomada por impulso;
• Fazer um passeio com um cão;
• Fazer de donativos (dinheiro). Neste momento, os voluntários dos canis necessitam muito de ração seca para cães e gatos…
Os cães e os gatos estão à espera de uma vida melhor!
A três minutos a pé da nossa residência nós podemos encontrar um lugar de oração, onde é possível rezar, mas também encontrar um pouco de tranquilidade para dormir!!!
Valerio Marrone
Como acontece há três anos, Belmonte acolheu a feira medieval do artesanato. Houve, durante quatro dias, animação nas ruas: cavaleiros, póneis para os mais pequenos, espectáculos. Para além disso, os artesãos mostraram como produzem jóias medievais.
ALGUNS DADOS SOBRE A UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR
A Universidade da Beira Interior foi fundada em 1986. O fundador foi o Dr. Duarte Simões. Uma parte da universidade era uma transformadora de lãs e outra parte servia de quartel militar.
- ciências exactas
- ciências da engenharia
- ciências sociais e humanas
- artes e letras
- medicina
- arquitectura
Noëlle Cascais
No nosso curso somos cerca de quarenta e cinco estudantes de países diferentes. Moramos juntos na residência. É uma grande experiência para nós.
Eva
Eu e a minha família mudámos para a Noruega há treze anos atrás. Eu tinha dez anos. Não falava norueguês nem inglês. Eu não pude compreender nada. Eu senti-me indefesa, precisamente como agora. Eu traduzi a mesmas palavras muitas vezes, mas não pude lembrar-me.
Este foi um processo muito longo e muito frustrante. Depois de cinco meses eu pude compreender. Depois de oito meses eu falava bem norueguês. Eu espero que o mesmo vai acontecer com o português.
Marina Trifkovic
A Covilhã é uma cidade que se situa no centro de Portugal e perto de um famoso conjunto de montanhas denominado de Serra da Estrela.
Dimitra Bougla
Uma das características mais importantes da cidade da Covilhã é as subidas. Não há nenhuma rua plana!
Josep Maria Olivé
Javier Garcia Pedraz
Dariusz Sobota
Kaja Sobol
Dorota Wysok
O café bebe-se todo o dia, de todas as maneiras, com ou sem leite.
Elise Fayolle
A fotografia é uma vista da Covilhã e foi tirada pela janela da minha sala, na residência onde moro com todos os estudantes do curso de EILC. Eu escolhi esta fotografia porque representa a meu ponto de observação da cidade. Todas as manhãs eu vejo a cidade que desperta ao nascer do sol e todas as tardes a vejo deitar-se ao pôr-do-sol. A imagem foi tirada às 7h da tarde: de facto o sol está a descer atrás das montanhas e metade da cidade está já à sombra. Escolhi esta imagem também porque contém muitos lugares importantes para mim na Covilhã.
Francesco Gallio
A voz mais conhecida em Portugal pertenceu à fadista Amália Rodrigues.
Ela nasceu no dia 23 de Julho de 1920, em Lisboa. Cresceu num meio pobre, mas começou a trabalhar cedo como vendedora de frutas. Em 1935, iniciou a sua carreira como cantora.
A sua casa na Rua de São Bento foi transformada num museu.
Katrin Timmer
A Serra da Estrela é o conjunto de montanhas mais alto de Portugal Continental.
Esta região é profundamente marcada por rios e ribeiras. Por toda a sua área são inúmeros os vestígios da acção glaciar. O clima está sob a influência do Mar Mediterrâneo e do Oceano Atlântico. A elevada altitude faz com que este seja um dos locais de maior precipitação do país. O ponto mais alto tem 1993 metros de altitude e situa-se no conselho de Seia. A localidade mais alta do país é, por sua vez, as Penhas Douradas (1300 metros).
Elina e Soňa
COMO PROCURAR APARTAMENTO
Todos somos estudantes de Erasmus neste curso, por tanto, o próximo ano precisamos duma morada, ou para 6 meses ou para um ano completo.
TIPOS DE APARTAMENTO
Enquanto no Porto as casas são mais baratas no centro, em Lisboa são mais caras. Isto porque no Porto as casas são muito velhas no centro, enquanto que em Lisboa, nos bairros do centro, como o bairro alto, há um processo de “gentrificação”, que é quando as pessoas boémias com maiores rendimentos (capacidade económica) vão morar para o centro e este fica mais caro, porque fazem reformas nos edifícios…
Os preços variam entre os 125 – 200 € / mês / pessoa.
LISBOA
- Eu sou um/a estudante de Erasmus nesta cidade e estou a procurar um apartamento para meio ano / um ano. Tem algum quarto livre?
- Quanto custa o aluguer?
- Quantas pessoas vão morar nele?
- Tem janelas? Eu gosto muito de luz!
- O apartamento tem máquina de lavar roupa?
- Tem boas ligações com a universidade / a praia / o centro…?
- Posso ver o quarto? Quando combinamos?
- Muito obrigado / a. Até logo!
Alba Gonzalez
Behnaz Farahati
Debaixo das árvores do acampamento adormeci… e nos meus sonhos encontrei um português muito famoso…
Daria: Bom dia, senhor Pessoa. Queria fazer-lhe algumas perguntas… é possível?
Eu nasci a 13 de Junho de 1888, em Lisboa.
Nessa época entrei em contacto com importantes escritores portugueses que contribuíram para a minha formação.
Não serei nada
Não posso querer ser nada
À parte disso, tenho em mim
Todos os sonhos do mundo”
I know not what tomorrow will bring.
Daria Consentino
sexta-feira, setembro 01, 2006
18 de Agosto de 2006 / número 1
No dia 8 de Agosto a professora perguntou o que é uma tasca:
“casa de pasto muito modesta, taberna” – o dicionário é demasiado sintético, urge uma procura cuidadosa…
No dia 12 de Agosto estive na Tasca do Chico, em Lisboa, para descobrir este lugar misterioso. A primeira impressão é boa, o lugar parece agradável. No tecto estão muitas bandeiras de futebol e nas paredes estão muitas fotografias de cantores e cantoras, creio que famosos, mas desconhecidos para mim com nomes estranhos como Maria Jo Jo.
Tomo uma cerveja com os meus amigos e descubro que os empregados de mesa são amáveis. As pessoas são muitas, as cervejas são boas, muitas palavras passam no ar e com as palavras passa o tempo também. A noite é jovem. É tempo de ir…
Riccardo Tognaccini “Pablo”
A estudante de Português debaixo da Torre de Babel
Na noite de Domingo preparei-me, finalmente, para fazer a entrevista sobre os pratos tradicionais portugueses à vizinha do meu namorado. Mas a senhora decidiu, incrivelmente, sair de casa. Saí depois para procurar um restaurante para jantar com o meu namorado. Resolvi fazer a entrevista a uma senhora portuguesa, daquelas que se encontram pelas ruas. Não andei mais de duzentos metros e encontrei a senhora que precisava.
Ao tentar entrevistá-la descobri que não ia ser fácil como pensava. A senhora não estava disposta a falar dos pratos tradicionais portugueses, com a desculpa de que ela “viveu mais anos na França do que em Portugal”. De facto, começou a falar em francês com o meu namorado. Mostrou-se disposta a acompanhar-nos a um restaurante no centro da cidade, onde íamos poder fazer a entrevista. Aceitei a ajuda dela e fomos até ao restaurante. Olhei para o rosto do meu namorado e percebi que se passava alguma coisa estranha.
Chiara Orlandini
Um dia na Covilhã
São 9 horas e os alunos de Erasmus vão às aulas na Universidade da Beira Interior, para estudar português. Há três grupos: dois de primeiro nível e um de segundo nível.
As aulas acabam às 13 horas. Mais ou menos às 10h 30m temos um pequeno intervalo para o pequeno-almoço.
Também tomamos cervejas, anis, vinho do Porto, aguardente e mais coisas que apanhamos.
Josep Maria Olivé
Javier Pedraz
O fim-de-semana em Lisboa
Eu e alguns dos meus amigos fomos a Lisboa no fim-de-semana passado. Estivemos lá de sexta a terça-feira. Estes dias foram como umas mini-férias. Saímos da Covilhã às três horas da tarde e chegámos a Lisboa às seis.
No sábado, levantei-me tarde com o sol a acordar-me. Depois, fomos à praia. A água estava muito bonita. Fiquei muito contente por vê-la. Mais tarde, fomos ao centro da cidade. Para lá chegarmos, tivemos de apanhar um autocarro e, depois, um barco. Visitámos muitas coisas, tais como um castelo, praças (Praça Marquês do Pombal), lojas, monumentos, … À noite, encontrámos dois colegas, o Ricardo e o Valerio, e fomos todos para a Baixa, onde bebemos e dançámos até de manhã. Foi espectacular!
No dia seguinte, eu a Benhaz, a Jil e o Sylvain levantámo-nos muito cedo (às oito) porque tínhamos autocarro para a Covilhã às dez. Então, tomámos o pequeno almoço no bar do parque. Eu comi um pastel e uma laranja e bebi um café.
Adorei estes dias!
Elise Fayol
O Aniversário do “Pablo”
No dia 10 de Agosto foi o aniversário do Riccardo e nós decidimos fazer-lhe uma surpresa, organizando uma festa na residência. Convidámos todos, os monitores e os professores também. A festa foi no dia 9 de Agosto porque no dia 11 tivemos um teste de português e não quisemos festejar no dia antes do teste.
A festa continuou até de madrugada e nem todos foram às aulas no dia seguinte.
Francesco Gallio
A Residência: A mistura de culturas
Quando nos pediram para escrever um artigo sobre as últimas duas semanas, muitos foram os assuntos em que pensámos: a piscina, os poços, as excursões para conhecer a cultura portuguesa. Podíamos escrever muito, mas o evento mais importante deste curso de Português, EILC 2006, é simbolizado pelo encontro de diversas culturas num espaço comum: a RESIDÊNCIA.
Esta é a experiência do nosso andar, o segundo.
As diferenças chegaram a ser mais evidentes nos assuntos insignificantes, como as horas a que estamos acostumados a jantar, mas nós resolvemos isto com a partilha de diferentes pratos típicos. Não comemos a mesma refeição todas as noites, pelo menos conhecemos os brindes de uns e doutros.
Jessica Smith
Natascia Nicoleti
Estou na Covilhã há duas semanas. Eu sempre achei que as pessoas do meu país são simpáticas mas estava enganada. Desde que cheguei aqui, mudei de opinião. Agora sei que os portugueses são muito simpáticos. Porquê? Aqui tenho alguns exemplos:
As nossas excursões
Quarta-feira, dois de Agosto Covilhã, Museu dos Lanifícios
Aprendemos algumas coisas sobre a História dos Lanifícios e da Covilhã.
Quinta-feira, três de Agosto Belmonte
Primeiro, visitámos o Museu do Azeite e aprendemos alguns dos processos que estão na base da sua produção. Depois, fomos a um Museu relacionado com o rio Zêzere, especialmente sobre a sua evolução e a intervenção do Homem na sua “vida”. Em terceiro lugar, fomos visitar o Museu Judaico, onde vimos imensos objectos relacionados com a cultura judaica. Por fim, visitámos um castelo medieval situado no cume da vila. Tirámos fotografias lindíssimas.
Sábado, cinco de Agosto
Pinhel, Manigoto, Malta
À dez horas, saímos da residência e fomos para Pinhel. Nesse local, visitámos uma igreja e alguns castelos. A seguir, almoçámos maravilhosamente bem. Posteriormente, descansámos nas margens de um rio. Jantámos um prato tradicional acabámos o dia em festa.
Quinta-feira, dez de Agosto Sortelha
A estrada para Sortelha é estreita e cheia de curvas.
Esta é uma aldeia medieval e é lindíssima. Tem uma muralha que abrange uma área relativamente grande e algumas torres no seu interior. As casas são todas pequenas.
Hansjörg Schmidt
As minhas impressões sobre Portugal
Portugal é um país que vale a pena visitar. Todos os anos há imensos turistas que vêm conhecer esta terra. Lisboa é a capital. É das mais antigas capitais da Europa. Tem uma cultura e uma história fantásticas. Esta cidade tudo viu: partidas e reencontros, um terramoto e o desejo da construção de um futuro, alegrias e tristezas.
Como se pode ver, Portugal, apesar de pequeno, é um país que se deve visitar. Portugal é hoje o que sempre foi: um país de gente simpática, um país do mundo, um país com uma história interessante para descobrir.
Dimitra Bougla
Os lugares mais bonitos da Covilhã
Estou na Covilhã há duas semanas. Se calhar não é o tempo suficiente para conhecer a cidade, mas penso que já vi a maior parte.
Este é o meu local preferido da cidade. É o lugar ideal para descansar e estudar!
Eva St´astná
Uma visita a Sortelha
Na quinta-feira, 10 de Agosto de 2006, os alunos do Curso de Verão de Português para Estrangeiros foram visitar a aldeia de Sortelha. Esta aldeia está a 39 quilómetros da Covilhã e de autocarro demora-se uma hora.
Nós tivemos a oportunidade de visitar o castelo militar, admirar a paisagem do vale e caminhar pelas ruas tranquilamente durante mais de duas horas.
Uma visita a Sortelha não fica completa sem ver, tranquilamente, o Pelourinho.
A visita foi muito interessante e todos a apreciámos.
Guilhermo Perez- Bustamante
Excursão no Sábado, dia 5 de Agosto de 2006
No primeiro Sábado em Portugal fomos para Pinhel. A partida foi marcada às 10 horas, ao lado da residência. Como sempre, saímos atrasados porque é muito difícil levantar cedo, depois de uma noite muito comprida…
Depois fomos ver as muralhas e o castelo da vila. Esteve muito calor. A vila de Pinhel é bonita e vimos a paisagem da torre do castelo.
Mais tarde fomos para Malta, onde jantámos pratos típicos (sopa de legumes, peixe e carne assados e para terminar um melão) e tentámos falar português com os empregados.
Mais tarde viemos para a residência e, no autocarro, adormecemos quase todos porque estávamos muito cansados, poucos tiveram forças para ir dançar no centro da cidade, quando chegaram à Covilhã.
Daria Cosentino
Belmonte, uma pequena comunidade judaica
No século XII, os primeiros reis portugueses foram buscar alguns imigrantes para o país para povoar estas paisagens conquistadas aos mouros. Nesse tempo, formaram-se as primeiras comunidades judaicas, onde viveram mais de dez judeus.
Hoje, Belmonte é uma vila pequena com uma igualmente pequena comunidade judaica e uma história única e muito interessante.
Katrin Timmer
Entrevista à Drª. Sofia Correia Lemos
Como se chama?
Sofia Maria dos Reis Ferreira Correia Lemos
Qual é a sua profissão exacta?
Sou responsável pelo Gabinete de Programas e Relações Internacionais.
Porque escolheu esta profissão?
Escolhi esta profissão devido à diversidade de tarefas relacionadas com o trabalho que desempenho, nomeadamente, o programa Sócrates/Erasmus, Fulbright, entre outras. É um trabalho bastante aliciante e gosto muito do que faço.
Há quantos anos trabalha aqui?
Trabalho na UBI há 6 anos.
Gosta do seu trabalho? Qual é a melhor parte?
Gosto muito do contacto directo com os alunos e com as universidades parceiras.
Quais são as suas atribuições?
As minhas atribuições são diversas, nomeadamente a preparação da candidatura, a implementação, o acompanhamento e elaboração dos relatórios Sócrates/Erasmus. Sou também responsável pela atribuição de estágios IDESTE: selecção dos candidatos, passando pelo processo de candidatura do estudante à empresa em causa, até à elaboração de candidaturas a Bolsa de parceria Fulbright com outras instituições e para os Estados Unidos da América. Apoio a vinda e estadia de investigadores procedentes de países europeus (Centro de acolhimento de investigadores em parceria com o Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior – GRICES), entre outras.
O que acha dos alunos deste Curso de Verão?
São muito simpáticos, sociáveis e empenhados. Demonstram uma grande vontade em aprender português.
Qual é a sua relação com eles?
Penso ter uma boa relação com todos os alunos.
Tem contacto com antigos alunos?
Tenho com alguns estudantes Erasmus.
Com que países gosta mais de trabalhar?
Gosto de trabalhar com todos.
Com quantas universidades a UBI tem acordos?
Tem 87 acordos Sócrates/Erasmus.
Como se faz a promoção na UBI no mundo?
Fazemos através da Internet, http://www.ubi.pt/ e envio de panfletos informativos.
Quantos alunos já passaram aqui?
Já passaram imensos estudantes, possivelmente, cerca de 500.
Como acha que os estrangeiros vêem Portugal?
Adoram Portugal e têm pena de regressar ao seu país.
Por fim, quais são as qualidades da Covilhã para receber estrangeiros?
A Covilhã e a UBI têm óptimas condições para receber estudantes estrangeiros, nomeadamente as residências universitárias, as instalações da própria universidade e a própria qualidade do ensino administrado na UBI. A cidade tem demonstrado ser uma boa anfitriã no acolhimento dos estudantes estrangeiros.
Noëlle Cascais
Uma aldeia histórica chamada Sortelha
Sortelha, lugar repleto de granito, é uma das mais bem preservadas aldeias medievais de Portugal.
Esta localidade foi fundada em 1228 por D. Sancho I, rei de Portugal, e renovada por D. Manuel em 1527. O seu castelo fica no ponto mais elevado da aldeia. Além deste, são notáveis a igreja, que data do século XIV, algumas sepulturas medievais escavadas nas rochas, a torre e o pelourinho manuelino. Nesta aldeia existem três portas: a Porta da Vila – a Este –, a porta Nova – a Oeste – e a Porta Falsa – a Noroeste. Em redor da aldeia, há muralhas em forma de círculo.
Este castelo fica nas montanhas e tem um estilo românico e gótico. As ruas são muito estreitas e as janelas e as portas são pequenas.
Nós gostámos muito de visitar Sortelha e recomendamos a todas as pessoas a passagem por este castelo medieval.
Soňa Brázdová
Os bombeiros da Covilhã
À descoberta das pessoas que vigiam os nossos sonos
Como todas as pessoas da Covilhã, também os bombeiros ficaram muito contentes por nos encontrar. Os bombeiros ficaram também contentes porque nós quisemos fazer uma entrevista com eles. O Sr. Comandante respondeu às nossas perguntas sobre os bombeiros.
Qual é o treino dos voluntários?
Os candidatos ao tirocínio de bombeiro ingressam através de requerimento dirigido ao Sr. presidente da direcção, para que este se digne levar ao conhecimento do Sr. Comandante a sua admissão, onde se propõem a acatar todas as ordens que lhes sejam emanadas; a sua formação passa por uma escola de aspirantes onde lhes é ministrada formação em áreas tais como química do fogo, hidráulica, topografia, comunicações, combate a incêndios estruturais, combate a incêndios florestais, combate a incêndios industriais, matérias perigosas, salvamento e desencarceramento, salvamento em grande ângulo de socorrismo.
Vocês têm muitas brigadas móveis?
O corpo de Bombeiros Voluntários da Covilhã, conta com equipas de intervenção na área da emergência-pré-hospitalar, tem um grupo de resgate e salvamento, grupos de salvamento e desencarceramento e, na campanha dos fogos florestais, dispõe de três grupos de 1ª intervenção de combate a incêndios.
Quantos voluntários há numa brigada móvel?
O número de elementos de cada brigada varia consoante a função da mesma; ou, por exemplo, um grupo de combate a incêndios é constituído por cinco elementos, enquanto que para uma equipa de salvamento e desencarceramento temos que dispor de seis homens. Numa equipa de emergência-pré-hospitalar contamos com três elementos.
São frequentes os incêndios? Que tipo de incêndios vocês têm? Quantos são criminosos?
A frequência dos incêndios é relativa, temos incêndios florestais, urbanos, industriais e por vezes em automóveis. A sua origem é, na maioria dos casos, desconhecida.
Que outras intervenções fazem?
Os bombeiros devido á sua fusão com o serviço nacional de protecção civil têm uma área de intervenção muito vasta, por isso podemos dizer que aos bombeiros cabe responder a todos os pedidos de socorro que lhes sejam solicitados e desde que estejam em perigo bens ou vidas, prevenir e sensibilizar a população dos cuidados a seguir.
Os meios e os voluntários são suficientes?
Actualmente com o evoluir das tecnologias e de uma sociedade cada vez mais exigente, os meios tanto a nível material como humano tornam-se insuficientes.
Que áreas de competência vocês têm?
Aos Bombeiros Voluntários da Covilhã compete o socorro às populações em caso de incêndios, inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes, catástrofes ou calamidades.
Felizmente, e graças à formação e informação, os acidentes são poucos, embora por vezes aconteçam. Acontecendo, os bombeiros estão assegurados por um seguro de acidentes pessoais, nos casos mais graves de morte ou invalidez permanente os bombeiros estão ainda abrangidos pelo estatuto social do bombeiro, o qual assegura uma pensão em caso de incapacidade vitalícia.
O Sr. Comandante foi muito disponível como todos os outros bombeiros e agora nós temos uma ideia exacta dos Bombeiros Voluntários da Covilhã e do trabalho deles. A nossa impressão sobre eles é muito boa e esperamos que mais portugueses se tornem voluntários para ajudar e salvar a população.
Daniele Gabardi
Luca Farinetti
Valerio Marrone
O Terramoto que modificou o mundo
No dia 11 de Novembro de 1755, Lisboa foi quase completamente destruída. Diz-se que o terramoto teve uma intensidade de 8,5 a 9 na escala de Richter.
Adicionado ao terramoto houve um “Tsunamie” (maremoto) que inundou a cidade ao mesmo tempo. Tudo o que não foi destruído no terramoto foi destruído pelo fogo. O fogo foi causado pelas inúmeras velas das igrejas e durou aproximadamente uma semana. No terramoto de Lisboa morreram mais de 100 000 pessoas. Foi perceptível na Finlândia e em África.
Cerca de 85% dos edifícios de Lisboa foram destruídos e muitos tesouros culturais da cidade também, por exemplo, a Biblioteca Nacional com 70 000 livros antigos.
Além disso o terramoto teve consequências grandes para a ciência e a cultura. Depois do terramoto começou a sismologia moderna e os homens descobriram, pela primeira vez, o comportamento curioso dos animais antes de um terramoto.
As consequências verificaram-se, sobretudo, na filosofia do iluminismo e na teologia. Surgiram questões grandes como:
- Porque é que um Deus bondoso permitiu este grande mal no mundo?
- Porque é que atingiu a capital de um país católico?
- Porque é que foi no dia de Todos os Santos?
- Porque é que muitas igrejas foram destruídas e o bairro de prostitutas, em Alfama, foi poupado?
Behnaz Farahati
Entrevista a Carlito Mota
Umut e Renan: Desculpe, nós somos estudantes e estamos a aprender português. Temos de fazer uma entrevista a uma pessoa que fale português. Podemos fazer-lhe algumas perguntas?
Carlito: Sim, claro.
U. e R.: Muito obrigado!
U. e R.: Como é que se chama?
C.: Chamo-me Carlito Mota.
U. e R.: Quantos anos tem?
C.: (Não quis resposnder).
U. e R.: Mora na Covilhã há muito tempo?
C.: Moro cá desde o dia 23 de Setembro de 2001.
U. e R.: De que país vem?
C.: Venho de Timor-Leste, o primeiro país do terceiro milénio.
U. e R.: Gosta de viver na Covilhã?
C.: Sim, gosto, porque é uma cidade bonita.
U. e R.: O que é que faz?
C.: Sou estudante de Língua e Cultura Portuguesas.
U. e R.: Onde é que morou antes?
C.: Morei em Dili, Timor-Leste.
U. e R.: Porque é que deixaste o teu país?
C.: Deixei o meu país porque queria estudar em Portugal.
U. e R.: Vai ficar aqui até quando?
C.: Até acabar o curso, que é de cinco anos.
U. e R.: O que achas sobre a UBI?
C.: É uma Universidade com muito bons professores, mas, por outro lado, é extremamente dispendioso estudar cá.
U. e R.: O que é que vai fazer quando concluir o curso?
C.: Vou dar aulas para o meu país.
U. e R.: Então quer voltar para lá.
C.: Sim, quero.
U. e R.: Tem família em Timor-Leste?
C.: Sim, tenho.
U. e R.: É casado?
C.: Sou.
U. e R.: Muito obrigado pela disponibilidade.
C.: De nada.
Umut Sőylemez
Renan Gueguen
Uma aventura em Lisboa
Eu e alguns dos meus colegas do Curso fomos a Lisboa e ficámos durante quatro dias num parque de campismo da cidade.
Nesses dias, andámos em diversos meios de transporte, tais como o barco e o autocarro. O nosso objectivo era procurar casa. E procurámos, mas não encontrámos nenhuma com as condições que pretendíamos.
Fizemos inúmeras coisas! O que mais me marcou pela positiva foi o momento em que ouvimos Fado num bar. Também gostei muito de nadar no mar, apesar de estar frio. O mar de Lisboa é tão limpo!
No último dia, tivemos de regressar. Por isso, apanhámos o autocarro para a Covilhã. Quando cheguei às residências, fiz os meus trabalhos de casa e dormi.
Jil Devaux
A história do João
Ontem à tarde, fui andar na Serra. Estava muito calor. Uma hora e trinta minutos depois de ter começado a caminhada, vi uma pequena casa. Quando cheguei perto da casa, vi um senhor velho. Ele estava a descansar numa cadeira verde. Ao lado da casa, havia três oliveiras.
Um cão correu na minha direcção. Nesse momento, o senhor acordou.
– Boa tarde, menina. – disse.
– Boa tarde, senhor. Desculpe o barulho.
– Chamo-me João. De onde vem?
– Venho da Covilhã. – respondi.
– Ah, da Covilhã! Moro lá no Inverno, porque no Inverno faz muito frio aqui.
– E o que faz às ovelhas?
– Elas ficam aqui, pois, como têm lã, não têm frio. Trago comigo os meus burros. Eles conseguem transportar muitas coisas. O que deseja beber?
– Uma água, por favor.
– Está bem! Tenho água do rio Zêzere. É muito refrescante.
– Conhece o Zêzere?
– Conheço. Tem cerca de duzentos quilómetros de extensão. De vez em quando, consigo ver uma toupeira de água, porque a água é muito limpa. Aqui tem um copo grande de água.
– Muito obrigada! Que flores fantásticas são estas?
– Oh! Chamam-se Saesifraga Stellaris. Em Portugal, esta planta surge apenas nas nascentes da Serra da Estrela.
– Uau! Elas são muito bonitas! A paisagem também é bonita. Quero morar aqui na Serra. A tranquilidade que se sente e a natureza são fantásticas.
– Sim, mas os fogos são horríveis … Choro quando vejo uma árvore a arder. O sol está a pôr-se, por isso está na hora de ir para casa. Quando está escuro, é muito difícil ir para casa.
– Muito obrigada, João. Gostei muito da sua história de vida.
– Até logo!
– Para a semana venho outra vez. Até logo!
Os Desportos
Nós fazemos muitos desportos (ou exercícios) na Covilhã. Estes desportos são de muitos tipos:
- Nós praticamos, todas as terças e quintas-feiras, desportos no pavilhão da universidade. Geralmente jogamos futebol, mas também jogamos basquetebol. Praticamos durante uma hora e meia mais ou menos, porque não podemos resistir mai. Os dias do curso e as noites são muito esgotantes.
- Há outro tipo de desporto que também praticamos: a natação. Quando vamos à piscina ou aos poços, nós apanhamos sol, nadamos na água e damos saltos. É muito divertido mergulhar na água e depois de um salto abrir os olhos debaixo de água.
- Há um terceiro tipo de desporto, mas pode não se entender como tal. Este exercício é o mais constante de todos. O andar. Andamos para todos os lugares. Quando vamos às aulas, quando voltamos à residência, quando vamos fazer compras, quando caminhamos pela cidade…
- À noite podem praticar-se muitos outros, no entanto, disso fala cada pessoa.
Alba Hodei Nieto
Entrevista a Jenildo Costa
Ali e Őmer: Qual é a sua idade?
Jenildo: Tenho vinte e seis anos.
A. e Ő.: Qual é a sua profissão?
J.: Sou estudante.
A. e Ő.: Qual é o curso que frequenta?
J.: Frequento Economia.
A. e Ő.: O que é que vai fazer quando terminar o curso?
J.: Depois do curso, quero criar uma empresa.
A. e Ő.: De onde vem?
J.: Venho de Timor.
A. e Ő.: Onde fica Timor?
J.: Timor fica entre a Indonésia e a Austrália.
A. e Ő.: Onde é que a sua família se encontra neste momento?
J.: A minha família está em Dili, a capital de Timor.
A. e Ő.: Quantos irmãos e irmãs tem?
J.: Não tenho irmãs, só irmãos: três.
A. e Ő.: O que acha da Covilhã?
J.: Penso que é uma cidade bastante calma para os estudantes e, para além disso, é uma zona turística muito agradável.
A. e Ő.: Como é o clima nesta cidade?
J.: No Verão, é quente.
A. e Ő.: Há quanto tempo está em Portugal?
J.: Há quatro anos.
A. e Ő.: Qual é a sua opinião sobre o país?
J.: Portugal é um país civilizado e tem uma cultura fantástica.
A. e Ő.: Visitou mais algum país da Europa para além de Portugal?
J.: Sim, visitei a Espanha.
A. e Ő.: No total, quantas línguas fala?
J.: Falo quatro línguas: indonésia, tétum, português e malaio.
A. e Ő.: Obrigado pela colaboração.
J.: Foi um prazer.
Ali Gűller
Őmer Sen
A Covilhã
Chamo-me Aleksandra e tenho vinte e dois anos. Sou polaca. Vim para a Covilhã aprender português. A Covilhã é uma cidade muito bonita.
Há quarenta e três pessoas de países diferentes. Todas aprendem português na Universidade da Beira Interior. De manhã estudamos e à tarde vamos de viagem, ver castelos, museus e à piscina. À noite, todos se divertem muito. Vamos ao café e convivemos. TODOS SÃO MUITO SIMPÁTICOS.
Aleksandra POREBSKA
Viagem para Lisboa
Este fim-de-semana nós fomos para Lisboa. A viagem da Covilhã dura quatro horas.
Agosto é a época alta e é difícil encontrar alojamento. Nós estamos com sorte e encontrámos um alojamento que é central e barato.
A cidade está sempre cheia. Há muitos turistas durante o dia. Eles vão em grupo e estão sempre a tirar fotografias de tudo. À noite nós fomos para outra parte da cidade. Na rua há restaurantes e o ar cheira a peixe grelhado, pimentos assados e perfume.
Depois os bares substituem os restaurantes; os jovens estão nas ruas e a festa dura toda a noite.
No segundo dia fomos para a praia. Apanhámos o comboio para Cascais. A viagem dura meia hora. O tempo está muito bom e a praia é fantástica.
Marina TRIFKOVIC